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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

                                                           O Mosteiro de Satanás
1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer. Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do queparecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar. 

Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido. Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto. “Você deve deixar o mosteiro imediatamente.” falou, com uma voz preocupada. “Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar.”, agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto. Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel  desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel. “Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa…”Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. “Saia daí!!!” agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.

Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. “Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar”. Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra.

A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.” Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre até um pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra.

Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão  do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel… “Você não sabe o que fez… sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor… seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para  os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás.

O bicho papão?

       Minha mãe havia abandonado meu pai e eu quando eu era apenas um bebezinho, meu pai ficou louco por causa disso e começou a se embebedar, a casa vivia um nojo, lixo por todos os lados e eu com apenas 5 anos de idade não sabia o que fazer e nem o que pensar, mas 
naquele ano eu nunca agradeci tanto por causa do lixo dentro de casa.

        Eu tinha cinco anos de idade, meu pai bêbado desmaiou no sofá, eu estava morrendo de fome, então fui na cozinha eram 3:00am, perto da mesa tinha um pedaço de pizza no chão, bem ao lado de um monte de lixo, eu peguei a pizza mesmo assim, fui pra sala em silêncio pro meu pai não acordar e me bater, quando cheguei na porta da sala vi algo estranho, um Homem esguio, totalmente negro, com olhos saltados e boca rasgada, eu sem nem pensar sai correndo e me meti naquela montanha de lixo perto da mesa, eu ouvi meu pai acordando, gritando e gritando de novo, como se algo prendesse na sua garganta, depois de um ou dois minutos dos gritos eu não ouvi mais nada, mas ainda estava tomado pelo medo e preferi permanecer ali, olhando por uma frestinha de lixo, eu quase não via nada, eu estava prestes a vomitar por causa do cheiro do lixo e sem contar que tinha um rato morto de baixo da minha barriga, mas mesmo assim preferi ficar ali.

      Aos poucos pude perceber um barulho bem baixinho, era o barulho da porta do meu quarto sendo aberta, e da respiração daquele “homem”, meu panico só aumentava descontroladamente, mas sabe quando o sangue desce pras pernas e a unica coisa que se consegue fazer é ficar parado? Pois é, era assim como eu estava! Nervoso provavelmente aquele “homem” foi no quarto do meu pai, voltou para a sala e veio até a cozinha, olhou por todos os cantos e nada, eu pude ver suas pernas passando na frente do monte de lixo, e então ele olhou pela fresta de lixo que eu estava olhando, ele me encarou e sorriu, eu só consegui pensar em “fingir de morto” “vai que cola” foi o que eu fiz, eu era bom em manter a respiração presa por bastante tempo, o “homem” começou a vasculhar o lixo onde eu estava, então como medo agarrei o rato de baixo de mim e prendi a respiração, o monstro me achou, me cheirou, me cutucou, “berrou” e foi embora. eu esperei um pouco e quando achei que ele tinha ido embora eu me levantei abri a porta da casa e sai correndo o mais rápido possível de lá, a vizinha da frente estava na janela olhando, e me viu correr de casa, ela ligou para a policia e correu atras de mim. eu nunca consegui explicar aquilo pra ninguém, só sei que o medo foi tanto que sai correndo com o rato na mão ainda. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Nem tudo pode ser um sonho



Eu tinha sete anos, era por volta de duas horas da manha, quando acordei com vontade de ir ao banheiro, me levantei como de costume, estava prestes a sair do banheiro quando ouvir passos que vinham do sótão como eu não sabia o que era sai correndo para meu quarto, e me cobrir. Ouvir os passos cada vez mais perto, olhei para a porta esperando que estivesse algo ali, mas não tinha, respirei aliviada. Olhei para frente e lá estava ele de pé me observando, eu fiquei o olhando por alguns minutos e depois conseguir gritar. Meu pai veio correndo perguntar o que havia acontecido, eu contei, mas como sempre ele falou que era somente um sonho.

Quando acordei, eu encontrei um bilhete onde aquela criatura estava no bilhete estava escrito: “Voltarei logo, minha criança”. Todos os dias eu pensava que ele viria, mas depois eu achei que ele não viria. Naquela noite, eu não conseguir dormir, pois ouvia as suas risadas enquanto eu tremia de medo. Dois bilhetes apareceram em minha cama um deles dizia: “Você está com medo? Pois não fique, eu irei cuidar bem de você” e o outro estava escrito: “Eu só estou esperando você dormir, então durma bem”.

Eu não conseguia gritar, eu tinha que sair daquele lugar o mais rápido possível. Levantei e sair correndo, eu já estava prestes a sair do quarto quando eu sentir sua mão gelada segurando meu braço, ele segurava com muita força… Conseguir gritar, contei tudo aos meus pais que novamente disseram que era somente um sonho. Aquela marca nunca desapareceu do meu braço e depois de muitos anos eu ainda sinto sua presença… Então tome cuidado, pois ele está te observando neste exato momento.